segunda-feira, 14 de setembro de 2009

O subentendido às vezes é o mais óbvio.

O que seria a vida se não uma sucessão de acidentes? O fato da Terra estar perto o suficiente do Sol para se aquecer e distante o suficiente para não se queimar, de Feliciana ter comprado seu quilo de feijão verde e encontrado um pequeno poema que falava de olhos verdes, o fato de Feliciana ter olhos verdes, e de apenas 1-2% da população mundial possuir olhos verdes.
Seria ela então? A dona daqueles olhos verdes-mar? Olhos cor de esperança? Olhos por que morreu Gonçalves Dias?
O subentendido talvez seja o mais óbvio. O menos complicado de entender. O melhor para se compreender e silenciar. Deixar, encontrar nas palavras do outro no seu além-mar.



Minha canção é amor
Amor para aqueles que não tem amor para mostrar
E assim as coisas vão
Você não precisa ficar só

Seu coração é duro
É feito de pedra
É é muito difícil enxergá-lo
Você não precisa ficar só
Você não precisa ficar só
E eu não vou cobrar
Nem dizer quer que você entendeu errado
Você é o alvo em que eu estou mirando
Eu recebi aquela mensagem

Minha canção é amor
Minha canção é amor desconhecido
E eu estou apaixonado por você claramente
Você não precisa ficar só
Você não precisa ficar só

E eu não vou cobrar
Nem dizer quer que você entendeu errado
Você é o alvo em que eu estou mirando
Eu não sou nada sozinho
Eu tenho que levar essa mensagem para casa
E eu não vou ficar aqui e esperar
Não vou deixar isso, até que seja tarde demais
Em uma plataforma eu vou ficar e dizer:
"Eu não sou nada sozinho"
E "Eu amo você, por favor venha para casa"

Um comentário:

Camila Lua Oliveira disse...

O dom de me tirar as palavras, me dando várias delas.