sábado, 5 de abril de 2008

Crise.

Todo mundo que eu conheço está em crise. Momentos de acessos de choro ou até mesmo de felicidade (a maioria das vezes, tola. E talvez seja a pior crise de todas). Como diz, ou melhor, como digita um conhecido meu é simplesmente [-], mas neste caso eu estou [-------------------].
Quando se perde um brinquedo do qual se gosta muito, ou quando uma rosa é jogada ao mar... Por algum tempo você ainda consegue mantê-la perto, depois ela vem e vai ensaiando ir embora. Até que depois... Ela vai embora de vez.
Coisas assim, que nem comprar sapatos aliviam. Tensão, tristeza, pressão.
A paixão é a crise mais astuta que já vi. Quando com circunstâncias errôneas as pessoas pensam viver no paraíso, mas não sabem que é um paraíso de medos. Elas sim, são completamente cegas e inconscientes da crise. Elas afastam seus amigos, mudam seu modo de vida e investem todas suas "moedas" naquilo.
Quando acaba, vê que não há ninguém ao lado, porque o próprio as afastou.
Outra crise é a que eu chamo de "erupção do vulcão". Pessoas calmas, que parecem nem viver nesse mundo, aquelas que se levarem um tapa no rosto perguntariam a quem as bateu" Por que você fez isso?"
Elas são vistas como centradas e emocionalmente equilibradas, mas após algum tempo, tudo aquilo que está dentro delas vem à tona e aí começam os acesso de choro e é a hora de se contentar com a famosa amiga solidão A culpa não é dela, e sim do que você faz quando ela te acompanha.
Fico imaginando sempre: "porque isso não acontece comigo?" ou "o que será que está faltando em mim?"
Depois de três dias, desabei.
Tava demorando.
Eu sei que sou chata, e estou escrevendo esse texto sem direcionamento nenhum. Apenas me vêem as palavras e digito.
Blá blá blá




"Sou doente da condição humana
Revoltada, eu não quero ser mais gente!" Clarice Lispector