sábado, 5 de setembro de 2009

O quase amor.

O amor? Aaah, o amor. Aquele que não é de coisas pequenas, de rimas fajutas e efemeridade. O amor é de coisas grandes, espetáculos pirotécnicos, acrobacias de aviões em forma de corações no céu. De efemeridade, talvez. De intensidade que transforma o efêmero em eterno.
Vim falar do quase amor hoje. Esse que me faz sorrir com a visão de um arco-íris, que acumula sal nos olhos sem motivos óbvios e que anda nu pela rua.
Sensação de quase amor, de insignificâncias numa vida tão prematura. Não importa o quanto você faça penteados diferentes, entre em academias, compre artigos de decoração, mude seu guarda-roupa... Quando recosta sua cabeça no travesseiro à noite fica pensando como poderia ter sido bom, no que falhou, como poderia ter agido de maneira diferente. A vida é mais turva no fechar de olhos.
Deve ser por isso que eu espero pelo amanhã.


"[...]Cantando a canção com seus pés no painel
O cigarro fluindo pela noite
Essas são as coisas que eu quero lembrar
Eu quero me lembrar de você
Isso não voltará de novo
Porque o amor é o fim
Não, meu amigo
O amor é o fim

Eu tirei as minhas roupas e corri para o oceano
Procurando algum lugar para começar de novo
E quando eu estava me afogando naquelas águas sagradas
Tudo em que eu conseguia pensar era em você
Oh, meu amigo
Amor é o fim
Então, não vamos fingir
Porque o amor é o fim [...] "

Um comentário:

Camila Lua Oliveira disse...

É desse jeito. Amor, amor...Quando a gente chega nele? Como que a gente sabe que chegou? Ele é tão mais além e, talvez, utópico que a gente acha que sempre fica no quase. (isso pros românticos pessimistas esperançosos do amanhã mais intenso!)
Eu sou assim, acho que vou sempre ficar no estágio do quase-amor. Mesmo se eu me matar por ele.