sexta-feira, 27 de junho de 2008

Ironia do destino.

Irônico é tudo em minha vida.
De uma maneira anestesiada e melancólica, tudo acaba em ironia.
Essa ironia não fere mais, só me paralisa.
Deixa tudo, esquece tudo, escuta só o silêncio bater nas paredes... Abraça a solidão.


Um beijo da pseudoescritora.

terça-feira, 17 de junho de 2008

Caracteres Lispectorianos.

Todo mundo diz que ao escrever, lembro Clarice Lispector. Essa coisa de divagar sobre a vida e colocar amor em tudo, mesmo que seja um amor desacreditado é bem a cara dela (e a minha também).

Mas creio ser de um perfil bem mais inconstante e elétrico, deprimido e feliz ao mesmo tempo. Silencioso em sons e falante em forma de escrita.
Alguns dias atrás, fiz o vestibular da UnB, concorrendo para Letras Português - Bacharelado/Licenciatura. A minha pequena esperança vem e vai, mas dia 14 de julho saberei.


Bem, minha terceira redação vai ser pulicada no site do colégio, inspirada em uma história real e beeeem Lispectoriana.








Cinco ou dez coisas que sei sobre ele




Dele, sei pouco.
Sei que sempre senta no fundo do ônibus e parece cansado todos os dias.
Que estuda, não sei onde, mas traz consigo livros.
Que possui um sorriso tal que faz minhas pernas tremularem.
Que anda com pressa, mas sempre parece não ter destino.
Que seus olhos são profundos e serenos.
Que completa meus dias sem dizer nenhuma palavra.
Mas hoje sei que fala, que sua voz é doce, que seu sorriso quando de perto traz borboletas ao meu estômago e me faz tremular e tontear ao mesmo tempo.
Seu nome não sei, e isso me basta.

Marrie Aine está voltando, aguardem próximos posts.

Um beijo da pseudoescritora, e se cuidem.