sexta-feira, 14 de outubro de 2011
Me acalme
Poema bobo
sexta-feira, 7 de outubro de 2011
Essa cidade
terça-feira, 4 de outubro de 2011
A menina do cabelo roxo
quinta-feira, 15 de setembro de 2011
Últimas linhas
segunda-feira, 5 de setembro de 2011
terça-feira, 10 de maio de 2011
segunda-feira, 9 de maio de 2011
Sobre a felicidade e a clandestinidade
sábado, 23 de abril de 2011
Tem espaço
sexta-feira, 15 de abril de 2011
Brasília
domingo, 3 de abril de 2011
A gente não pode
sábado, 2 de abril de 2011
Sobre a leveza da vida
quinta-feira, 17 de março de 2011
À uma hora da manhã
quarta-feira, 16 de março de 2011
escrevi uma carta
terça-feira, 15 de março de 2011
caminhodelágrimas,caminhoporlágrimas
segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
O tempo, esse devorador de coisas
segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011
Sobre espelhos e a vaga impressão da vida
segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
De João Cabral de Melo Neto para mim
O amor comeu as frutas postas sobre a mesa. Bebeu a água dos copos e das quartinhas. Comeu o pão de propósito escondido. Bebeu as lágrimas dos olhos que, ninguém o sabia, estavam cheios de água.
O amor voltou para comer os papeis onde irrefletidamente eu tornara a escrever meu nome. [...]
O amor comeu até os dias ainda não anunciados nas folhinhas. Comeu os minutos de adiantamento de meu relógio, os anos que as linhas de minha mão asseguravam. Comeu o futuro grande atleta, o futuro grande poeta. Comeu as futuras viagens em volta da terra, as futuras estantes em volta da sala.
O amor comeu minha paz e minha guerra. Meu dia e minha noite. Meu inverno e meu verão. Comeu meu silêncio, minha dor de cabeça, meu medo da morte.