segunda-feira, 6 de abril de 2009

Título?

Cansei-me de tentar arranjar um motivo óbvio para tudo. Por que será que eu nunca aceito as coisas como são e pronto? Esse estilo contestador e reflexivo me mata em doses homeopáticas quase sempre.
Hoje estive no colégio em que estudei numa visita rápida para pegar o certificado de conclusão do ensino médio (lê-se carta de alforria), e lá encontrei meu muso, minha paixão platônica desde nosa primeira aula... Aaaaah! Fabrício Augusto Gomes.
Ele sabia e sabe tudo pelo que tenho passado, e ao encontrar-me recebi um aconchegante abraço seguido de certas confissões não muito agradáveis para ouvir. Ouvi-as então.
Consigo respirar agora. Consigo visitar aquele lugar de tanta dificuldade e más lembranças. E ainda consigo sorrir!
Depois de tudo dito, feito e acabado estou aqui destilando solidão e derrota. Por algum motivo. Não sei.
Gostaria de saber o que quero agora. Gostaria de ter alguém querido por perto para recostar minha cabeça e dizer coisas inúteis. E nem gostaria de ouvir conselhos, só sentir a presença.
Sei que nada mais importa como antes... Meus dias tem passado longos e cheios de suspense, às vezes gosto disso, outras não.
Quem fará alguma coisa se não eu?
Chega de ter pena. De sentir-me a escória. De fingir.
Quero que tudo mude. Não sei como, nem quando, nem o que farei para isso. Mas quero que mude.
Fabrício diz que o que não mata fortalece. Embora estejamos quase mortos. Se ainda não morremos estamos nos fortalecendo. Viver é para quem tem coragem!

Enfim, essa introdução não foi planejada, mas o poeminha abaixo foi.
Deixo ele para vocês, e saibam que é uma criação muito "tchuco-tchuco" que escrevi com carinho:

E agora, meu bem
Que faremos depois de tudo dito?
Ficaremos em silêncio ou forçaremos um sorriso?
A noite vem
E o céu está avermelhado
Onde estás, se não ao meu lado?
Sonhas? Vives?
Meus dias só começam quando
Apareces e dizes "Oi"
E só terminam quando
Dormes...
Um beijo da pseudoescritora, e se cuidem!

3 comentários:

Letras e Letras 2009 disse...

rafa,
segunda vez que visito seu blog, q por acaso descobri visitando o do wesley um dia. não sei o q tem sido TUDO. mas sei do carinho e admiração que tenho por vc, apesar do pouco convívio.
discordo do fabrício. nem tudo q mata nos fortalece. mas aprendi, nem sempre da melhor forma, que nos somos responsáveis por nós mesmos e q não adianta delegar a difícil missão de nos fazer felizes a outras pessoas e a situações q não podemos prever se vão ou não acontecer. senti vontade de te dar um abraço bem grande tb! bem apertado. bem carinhoso. sinta-se abraçada à distância.
amei o poeminha, viu?
bernadete.

Renato Diego, disse...

lá encontrei meu muso, minha paixão platônica desde nosa primeira aula... Aaaaah! Fabrício Augusto Gomes."

Hunhun quem é esse? Ciumes mode on!

Eu só tenho boas lembranças do ensino médio, época feliz. Tirando um amor plátonico, hoje somos como irmãos! ^^

Rafaela disse...

Renato, meu marido. Fabrício foi o melhor professor da minha vida *_* Amor platônico é maneira de dizer.

hauahauahauahauahaua :D
Adorei o ciuminho mode on!