sábado, 2 de abril de 2011

Sobre a leveza da vida

Meu coração está triste desde ontem quando recebi a notícia do falecimento da Pâmela. Eu não a conhecia muito bem, não éramos amigas; mas eu conhecia bem seus ideais e sua luta, conhecia seu carisma e seu astral, conhecia sua boa vontade seu discurso otimista como uma rosa que nasce na rachadura do asfalto.
A Faculdade de Ceilândia, em sua luta, perdeu uma grande força.
A ideia de um paraíso e de vida eterna foge da minha compreensão, mas se alguém o merecia, era a Pâmela, que na arte do cuidar, deixou colegas com saudades.

Liberte-se de seu coração, de sua respiração, de sua dor e voe... Agora você está livre, Pâmela.

Um comentário:

Juca disse...

Ain Rafinha que lindo o que voce escreveu, seria confortante para a familia ler. Lindo que o Jars tem palavras tao lindas quando precisamos dizer algo, mas nao sabemos o que dizer. Tambem notei "Even angels cry" que tem um sentimento tao proximo do que a morte desperta. Para todos que choram a morte da Pamela hoje, "Even angels cry" ja diz que chorar eh nosso, eh do homem e devemos chorar sim, em tempos de chorar.

Obrigado por expressar seu coracao com um texto simples e verdadeiro. Hoje falei com paciencia com minha mae, sobre nao sermos tao previsivelmente sistematicos, corremos o risco com isso, de sermos pouco autenticos. Saber que a eternidade estah alem de sua compreensao tambem eh tao contra os coros de nossas igrejas e eh por isso que naum quero te perder nunca, nem por homem, nem por anjos, nem por espada, ou calamidade...